30.3.10

29.3.10

28.3.10

16.3.10

Tenho, tenho, tenho, falta, tenho...



Nunca pensei que chegasse o vídeo musical que me fizesse recordar o mundo das cadernetas de cromos de futebol que eu adorava coleccionar em miúdo. Tiago Guillul, o número 10 do Flor Caveira Futebol Clube, é o responsável por esta bela recordação. Depois de IV, e pela amostra deste Sete Voltas P´rá Muralha Cair, ele promete continuar a desenhar jogadas de génio no novo disco que está para chegar. Com Guillul nas costas de um bom ponta de lança, não serão precisas muitas voltas para chegar ao golo. Nem o velhinho catenaccio resistirá.





Calling Tiago Guillul

Calling Flor Caveira Futebol Clube

4.3.10

Homens de negócios que se querem a_fIRMar



Eles estão prontos a negociar. Oferecem boa música, isso posso garantir, e não deixam créditos por mãos alheias. Se é para passar um bom momento, é para passar um bom momento. Podemos contar com eles. Têm no sangue a música dos Delfins, dos GNR, Pedro Abrunhosa ou Ornatos Violeta, entre outros. Da esquerda para a direita: Philps, o rapaz da bateria, o rapaz que quer negócios rápidos, porque gosta de se deitar cedo. Depois, And Jones, senhor de um vozeirão que impõe respeito em qualquer negócio, seja da China ou não, e ainda dono da guitarra acústica. A seguir, Juca J, o mais baixo, o mais tímido dos negociadores, e o baixo é mesmo dele. Por último, RiPe, o senhor da guitarra eléctrica, capaz dos melhores negócios, perdão, dos melhores momentos da noite, através de solos magníficos que gostam de avançar serão dentro. Eles são a fIRMa. O negócio que se segue está marcado para o próximo Sábado, no Blá Blá, em Matosinhos, nunca das antes das 24h. Respondam a_fIRMativo.


Calling a_fIRMa

2.3.10

Carta apontada ao Título



Caro Domingos,


Tão bem me lembro dos tempos em que tu jogavas à Quarta e marcavas, e fazias o meu avô dizer: "Domingos à Quarta." O meu avô, que chamava ao teu parceiro de ataque Kostadioito porque tu eras e sempre foste o nove. Tão bem me lembro dos tempos em que eu jogava futebol de salão, e sempre que facturava ia a correr, a festejar de braço no ar, para a bancada. Como tu sempre fazias. Imitava muito bem aquele movimento giratório do teu braço, mas não só. Eu marcava golos como tu, palavra do meu pai. Chamavam-me Rui Barros, mas na minha cabeça estava sempre o Domingos. Mas vamos ao que realmente interessa. Estou a escrever-te para te desejar a melhor sorte no que resta do campeonato. O teu título vai ser o meu título. Porque os teus golos eram os meus golos. Ainda me lembro daquele golaço que marcaste no inesquecível 5-0 de Bremen. Pá, corri a casa toda a gritar, eufórico, e naquela altura eu era ainda mais pequeno que o Rui Barros. Foi numa Quarta-feira. Apesar de eu me aborrecer aos Domingos, nunca me aborreci contigo, nem me aborrecerei caso tu fiques a ver o título por um canudo, como eu fiquei esta semana. Mas vamos ter fé. Até porque para o ano serás um dos nossos, espero eu. Porque és um dos nossos.


Aquele abraço, sempre com muita paciência,
Zé Eduardo

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