I carry this letter

In the letter that you wrote
I heard the words that you never spoke

And in the letter that i wrote
Were the words that i never spoke

The Black Heart Procession. The Letter

Calling The Black Heart Procession

Memórias do meu primeiro clássico (ao vivo)

estádio do dragão, vinte e seis de setembro de dois mil e nove. porto um, sporting zero, golo de radamel falcao aos dois minutos.

Come on, lay your halo down
Well, angels, lay your arms around
Oh every city's seen the setting sun
Call 'em kicks, you know they just begun
So come on, lay your halo down

Oh, lady lady, don't let your worry please
Well you got something
and that ain't nothing to just let be
So why you kicking all those storms around?
And keeping fake down in the underground?
Oh come on, lay your halo down

So why you kicking all the rollies round?
And keeping fake down in the underground?
We won't call curtain
still we know that you have found...

Come on, lay your halo down
Angels, lay your arms around
Oh every city's seen the setting sun
Call em kicks, you know they've just begun
Come on, lay your halo down

Black Mountain, Angels

The Weatherman antes que o Outono chegue

Vou tentar ser rápido. Ele é de Vila Nova de Gaia, chama-se Alexandre Monteiro, e passeia-se nos palcos como The Weatherman. Tem novo álbum, Jamboree Park at the Milky Way, que se arrisca a ser o melhor do ano no panorama nacional. Tenho de ser mesmo rápido, é que o Verão está quase quase no fim. Isto porque, segundo este homem do tempo, Jamboree Park... é ideal para ouvir no Verão. Mas digo-vos (e desculpa contrariar-te Alexandre, não mandes vir mau tempo, por favor), cá para mim este álbum serve bem qualquer estação do ano. Magnífico. Os Beatles iam gostar disto, principalmente John Lennon. Não só do som, mas também da capa do disco. Olha o Outono, tenho mesmo de ir.

Calling The Weatherman

We Dance Together

E foi assim o Clubbing de Setembro na Casa da Música: Inesperadamente dei por mim a dançar ao som de ritmos provenientes de terras de Sua Majestade (ou talvez não) que me eram desconhecidos. Primeiro, os The Rakes, banda na calha do pós-punk liderada por Alan Donohoe, vocalista alucinado que dá quase sempre a entender que em pequenino o seu sonho era ser no presente o novo Ian Curtis. Sem exageros, Donohoe até tem estilo, mas não consegue imitar o mítico Curtis em tudo, como é óbvio, e ainda bem para ele. We Dance Together foi a cereja no topo do bolo, porque realmente o público estava ali para corresponder na perfeição. A seguir, uma mulher, Ebony Bones. A primeira impressão que tive quando ela e a sua troupe iniciaram o concerto foi a de que o carnaval tinha chegado ali naquele momento, tal era o aparato de cada presença em palco. Ora, eu até gosto do carnaval e por isso lucrei. O mote deixado pelos The Rakes fazia ali ainda mais sentido: We Dance Together. Mas que festim. O som era agora uma mistela de géneros como o funk, o punk, o kuduro (eu a dançar kuduro, quem diria) e a pop. Tudo na senda de projectos como M.I.A e Santogold. A frenética Ebony Bones deixou o público da sala 2 ao rubro e a pedir por mais. A mim, só me resta pedir mais noites assim, recheadas de boas surpresas como estas.

Luzes, Câmera, Noah And The Whale

Insitado há já algum tempo a dedicar alguma atenção aos Noah And The Whale, eis que decido então partir para mais do que uma escuta e hoje corroboro e agradeço todas as opiniões/sugestões que me foram endereçadas acerca destes senhores. Com este novo disco, intitulado The First Days Of Spring, nos ouvidos, eu chego ao ponto de dizer que a Primavera chega até nós todos os dias e que mesmo os céus mais carregados parecem não nos amedrontar. Incrível. Apetece-me ir lá para fora saborear cada minuto, cada movimento, cada gota de água ou raio de sol ao som das pérolas deste magnífico álbum. Tal como esta que aqui podem ouvir (e ver): Love Of An Orchestra.



Calling Noah And The Whale

De Sheffield, com amor

Truelove´s Gutter, a sair no próximo dia 22 de Setembro, é o novo álbum do britânico Richard Hawley. Saúdo vivamente este regresso. E, decididamente, esta semana estou mesmo na calha dos arrebata corações. For You Lover, Give Some Time é single de lançamento e deixa-me com grande espectativa para as restantes sete faixas que compõe o álbum. Se adormecerem durante a audição desta música não deixará de ser bom sinal. Bons sonhos.

Will love you baby

Os Wilco estão de regresso com novo álbum e continuam a arrebatar corações, tal como os Beatles faziam a cada novo disco. E engato no texto esta comparação, porque achei curioso um comentário que li (via youtube) no rodapé do vídeo que se segue: Lá tem escrito "Wilco, my Beatles!". A música é "You and I" e tem Feist como voz convidada para adoçicar ainda mais o momento. Acredito que os Beatles também iam gostar de tê-la ao lado. Wilco, will love you baby. Will love you Feist. Eu também.





Nota: Vão ficar a perceber aquela "Will love you baby" quando tiverem o prazer de iniciar a escuta do novo álbum dos Wilco.

From Beatles to us

O som bom não é do som ser bom: é de nunca antes termos ouvido aquela música. E, se calhar, de nunca mais a podermos ouvir tão bem outra vez.

Miguel Esteves Cardoso, in Público, 09.09.09

A (minha) melhor rentrée de sempre

Noah And The Whale - The First Days Of Spring

Why? - Eskimo Snow

Lightning Dust - Infinite Light

Edward Sharpe & The Magnetic Zeros - Up From Below

Mayer Hawthorne - A Strange Arrangement

Noiserv - One Hundred Miles From Thoughtlessness


Soulsavers - Broken

40 Day Dream...

...para 4 minutos de sonho.




40 Day Dream é candidata a música do ano e já é considerada bilhete para a imortalidade. Haverá melhor som para comemorar no fim do Verão? O misterioso e mágico sonho de Edward Sharpe & The Magnetic Zeros também é meu a partir de agora.


Calling Edward Sharpe & The Magnetic Zeros